quinta-feira, 30 de junho de 2016


Estranhamento VI

Tem muitas coisas que me parecem estranhas como, por exemplo, pessoas religiosas, tementes a Deus, que, às vezes, comungam diariamente, serem preconceituosas e, o pior, racistas. Estranho porque se Deus criou todas as coisas, então criou também os negros. Será que alguém pensa que eles foram criados pelo Demônio?

Jorge Nicoli
Filho de Mamãe Oxum, afilhado de Ogum e protegido por Xangô

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Boletim de Arte e Cultura

A Música Popular e
Suas Histórias
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Jazz 

Manifestação artístico-musical que teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisaçãoe notas com swing do ragtime.

Os instrumentos básicos são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança:metais, palhetas e baterias. No entanto, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento. O jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. 

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A Pedra de Toque de um Livro

A pedra de toque de um livro (para um escritor) é o momento em que o livro oferece enfim um espaço onde, com toda a naturalidade, se pode dizer o que se quer dizer.

Como esta manhã, em que pude dizer o que Rhoda disse. Isto vem provar que o livro tem uma vida própria: porque não esmagou o que eu queria dizer, antes me permitiu introduzi-lo mansamente, sem uma tensão, sem uma alteração.

Virginia Woolf 
 1882  1941

Escritora, ensaísta e editora, nascida em Londres, conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo Woolf era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entre guerras.

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Quem Espera Sntado

Bertolt Brecht
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Os Esperançosos

Pelo que esperam?
Que os surdos se deixem convencer
E que os insaciáveis
Lhes devolvam algo?
Os lobos os alimentarão, em vez de devorá-los!
Por amizade
Os tigres convidarão
A lhes arrancarem os dentes!
É por isso que esperam!

Bertolt Brecht
1909 – 1956

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atriz Carmen Xavier
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por não esperarmos sentados que, nós do
Grupo de Teatro “Sábia Indecisão”,  
vamos apresentar
Nós e Brecht
Dia 9 de julho
Sábado, 19:30 h
na Câmara de Lorena

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Pensamento de Pessoa


1888 – 1935

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As Lágrimas de Um Matador de Aluguel

Zezo, nasceu prematuro, franzino, pouco peso, condenado a engordar a estatística da mortalidade infantil.
Donana, a avó, rezava aos Orixás.
- Xangô vai lhe dar força, vai fazer dele um grande homem, Iemanjá, vai abençoar, ele vai um homem bom.
         Madalena, a mãe, chorava.
- Meu único filho homem, Deus não pode me abandonar.
Dizia, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto maltratado. Tinha apenas 32 anos, parecia ter muito mais. Marcas da vida mal vivida. Além de Zezo, já tinha parido quatro meninas, cada uma de um homem diferente. Boa coisa elas não deram, mas deram netos a para Madalena cuidar. A esperança era Zezo, batizado como  José Salvador.
José, nome do pai, de pouco trato, de muita cachaça, a resmungar pelos bares, pelos cantos.
- Merda de vida.
Tinha 45 anos, separado da primeira mulher,com quem teve dois filhos, vivia de biscates.
Assim foi, entre rezas, lágrimas e resmungos que Zezo ia resistindo. Dos peitos de Madalena, pouco leite saia, da negra Tata, era tanto que dava para dividir entre a Josiane e o Zezo.
- Vai viver, menino, leite de negra sustenta.
Dizia Tata, com um sorriso de brancos dentes.
Com o leite de Tata, o de cabra, dado pelo criador de cabras, amigo do falecido Jesus, pai de Madalena, e a reza de Donana, Zezo sobrevivia.
E sobreviveu. Crescer, não tanto, franzino, porém resistente. Pouco adoecia. Foi à escola, lá pouco ficou. Correu atrás da bola, pelos campos descampados do bairro, empinou pipas, jogou bolinha de gude, fincão, trocou tapas e pontapés, como todo moleque. Virou rapaz, namorou Belinha, aprendeu os segredos do sexo com Anunciação, mulata, de uma casa de tolerância, virou cafetão, comprou uma arma. De pequeno calibre, aprendeu a usá-la, atirando em latas e passarinhos, em coelhos e gambás.
- Para valentões, o remédio e uma bala no meio da testa.
Discursava Zezo. Fez rolo com um investigador aposentado, adquiriu um 38. Seu sonho de consumo. Já não matava mais passarinhos, nem coelhos, nem gambás. Matou um homem.
- Um metido a besta, agrediu Anunciação e não pagou a foda. Homem que agride mulher nem honra compromisso não merece viver.
Justificava Zezo. Preso foi, fez amizade com bandidos, dentro e fora da cela. Aceitou um trabalho, depois de sair da prisão. Executar o desafeto de um traficante, que conheceu na prisão.
Ganhou seu primeiro dinheiro com o novo trabalho. Foi competente. Ninguém o importunou. Gostou da arte. Executou mais um, mais outro. Um bandido aqui, um mau pagador ali. Sua fama se espalhou. Preso, vez ou outra, pouco ficava por lá e logo estava de volta para trabalhar.
- Comigo não tem erro, sou competente. Serviço garantido.
Se gabava, entre um gole e outro de cerveja, com alguns amigos. Ele tinha uns poucos  amigos e até alguns admiradores. Queriam ser como Zezo. Um justiceiro, matador de bandidos.
Certa noite, no bar que costumava freqüentar, Zezo é abordado por um senhor bem vestido.
-  Vocè é o famosos Zezo?
- Não sei se sou famoso, mas sou sim, o Zezo.
- Queria conversar com você a sós.
Saem, andam uns metros, longe das vistas dos outros freqüentadores.
- Preciso que você acerte uma conta para mim.
- Que tipo de conta?
- Prefiro não dizer, se você não se importa.
- Não mato criança, nem mulher, nem gente decente.
- Acredite em mim,  não é decente,,pelo contrário, não vale o feijão que com. Lhe garanto.
- Vou acreditar em você.
Acertado o valor, o senhor bem vestido deu a descrição do homem, o que não valia o feijão que comia, seu nome, sua rotina e se foi.
Zezo voltou para dentro do bar sorrindo, mais um trabalho, mais dinheiro no bolso.
Como era meticuloso, estudou o melhor local para cumprir o compromisso, a melhor hora e, na noite que julgava ideal, cumpriu sua tarefa, com dois certeiros tiros.
Tarefa cumprida foi comemorara com os amigos, bebeu, jogou bilhar, visitou Anunciação. Na manhã seguinte, ligou o rádio, para ouvir as notícias policiais, e o locutor lendo os Boletins de ocorrência:
- Ontem por volta de 22 horas foi assassinado  João Pinheiro, operário de uma indústria local, pai de dois filhos menores, com a esposa grávida do terceiro. João não tinha antecedentes criminais, era evangélico, voltava do culto quando foi morto.
Zezo, começa a chorar, se abraça a Anunciação, que não entende sua reação
- Que houve Zezo? Por que ta chorando? Você conhecia o morto?
Zezo, entre soluços, grita:
- Matei um homem decente, um inocente. Sou um canalha. Deus vai me castigar.
E nem os carinhos de Anunciação acalmaram o desespero que tomara conta do coração de Zezo.

Jorge Nicoli

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quarta-feira, 29 de junho de 2016


A Música Popular e
Um Pouco de História
 

Robert Johnson, um dos maiores nomes do blues
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Blues 
se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, utilizando sempre uma estrutura repetitiva, com poucos acordes que o torna fácil de ser executado, porém é preciso ter algo  a mais para executar um blues, a alma. Um blues sem alma, nunca será um verdadeiro blues.
Isto pode ser notado a partir  de suas origens, nos EUA, dos cantos religiosos e dos cânticos, gritos e calções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos. 
Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela. O blues tem exercido uma grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country,,soul music..

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Estranhamento V

Ainda do amigo de esquerda e socialista – o  que prefere a amizade de gatos e cachorros – que me disse  não aceitar na reencarnação. Segundo ele seria uma chatice estar de novo por aqui convivendo com estes seres humanos, prefere ir para outro plano. Não disse qual, provavelmente, que não encontre estes seres humanos. Não te soas estranho?

  
Jorge Nicoli


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Estranhamento IV

Numa emissora de rádio, nos finais de semana, um pastor costuma orar, conclamando Deus a  entrar nas casas das pessoas promovendo curas e levando felicidade. Mostra uma certa autoridade com o Todo Poderoso que me soa estranho. Estaria Ele sempre à disposição de alguém para executar trabalhos que dependem de cada um?

Jorge Nicoli

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Texto de Um Anarquista

Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários.

Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.

Mikhail Bakunin
1814  1876
Teórico político, nascido na Rússia, um dos principais expoentes do anarquismo em meados do século XIX e lembrado como uma das maiores figuras da história do anarquismo, um oponente do marxismo em seu caráter autoritário, especialmente das idéias de Marx de ditadura do proletariado. Ele segue sendo uma referência presente entre os pensadores da contemporaneidade, anarquistas ou não.

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Assim Falou Bertolt Brecht


- Nada deve parecer natural,  nada deve parecer impossível de mudar.

Por estar de acordo, o
Grupo  de Teatro
“Sábia Indecisão”
apresenta
Nós e Brecht
Dia 9 de julho
sábado, 19:30 h
na Câmara de Lorena

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Para maiores de 14 anos

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esta é a atriz Carmen Xavier







Um Pensamento do Século XIX, mas Atual


                                                   1872 —  1894

Anarquista francês, nascido em Barcelona, responsável por dois atentados a bomba, o mais notório destes no Café do Hotel Terminus, na Gare Saint-Lazere parisiense em que morreu uma pessoa e ficaram feridas outras vinte. Embora sua participação no Movimento Anarquista fosse breve, recebeu muita atenção devido suas ações terroristas, motivo de grande aflição às elites e governantes de sua época.

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terça-feira, 28 de junho de 2016


Estranhamento III

            Um amigo vive discursando  sobre suas tendências políticas, se dizendo  de esquerda e socialista, porém sempre prefere os cachorros e gatos como amigos,então me vem à lembrança  o último preposto da ditadura militar que preferia o cheiro do cavalo ao cheiro do povo.  Não é estranha esta similaridade?

Jorge Nicoli
que não tem partido nem ideologia,
mas prefere ser amigo do homem

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 Um Grupo Além do Convencional

Um dia, por uma ocasião especial, se montou um Grupo de Teatro, na cidade de Lorena e, por um motivo especial, se escolheu o nome de Grupo de Teatro “Sábia Indecisão”, uma homenagem ao Grupo formado por alguns alunos do Colégio São Joaquim, lá pelos anos 90.

Além da homenagem, o nome dá a exata dimensão do que pretendia o Grupo, criado em julho de 2014. A sabedoria da indecisão, o nunca estar de acordo com o conformismo, mas o de se debater nas ondas das incertezas, com a certeza do poder caminhar com sabedoria pelas trilhas da ousadia.

E não há ousadia sem coragem. Coragem de dizer não ao convencional, de sair dos palcos, ir para as ruas poetar, de voltar aos palcos para falar das relações, do prazer, do desejo, de abrir a boca e fazer um longo discurso político/social e de, acima de tudo, gritar contra o descaso que sofrem a arte e a cultura.
Nós e Brecht
Espetáculo que o Grupo de Teatro “Sábia Indecisão”, montou para comemorar o seu segundo ano de existência, é uma coletânea de textos poéticos, com destaque para os do alemão Bertolt Brecht (1898/1956).
Um trabalho seco, cru, sem ponto de fuga, contando apenas com o talento da atriz. Não há som, a não se o da voz, não há iluminação, a não ser a comum, como não há cenário.
Um espetáculo despido de qualquer glamour cênico, mas com um propósito claro que é o de provocar reflexão, de mostrar a atemporalidade do dramaturgo e poeta alemão, da atualidade de seus textos. Um teatro sem concessões, corajoso, verborrágico, em que a palavra é a grande personagem. A cara de Brecht, a cara deste Grupo que tem a ousadia como sua grande parceira;
Ficha Técnica:
com Carmen Xavier

Textos :
Lara de Lemos, Jorge Nicoli e Bertolt Brecht
Músicas:
Roda Viva, de Chico Buarque
Terezinha, folclórica
Trecho de Cálice, de Gil e Chico Buarque
Direção:
Jorge Nicoli
Bertolt Brecht

Nascido em 10 de fevereiro de 1898, na Alemanha, poeta, compositor, roteirista e um dos mais importante e influente dramaturgo da história do teatro moderno. Faleceu em agosto de 1956 

Poesia de Um Quase Poeta

Coisas e Vida, Vida e Coisas

Para que servem as coisas?
Servem para desfrutá-las
por algum tempo. Mais nada.

Para que serve a vida?
Também para desfrutá-la,
só que é pelo tempo que nos é dado viver

Quando as coisas não nos servem mais,
as jogamos fora ou doamos a alguém
e, não raro, fazemos o mesmo com a vida.
a jogamos fora ou damos a alguém.

As coisas perdem seu valor
ou nos desinteressamos por elas
e. por vezes, fazemos o mesmo com a vida,

Algumas vezes, misturamos  coisas e vida,
não sabemos bem o que é o que,
aí jogamos fora a vida
e ficamos com as coisas.

As coisas podem ser descartadas,
mas a vida é apegada,
por isso, não suporta ser descartada
e, acredite, um dia, ela irá se vingar.


Jorge Nicoli
Escritor, às vezes poeta, mas sempre avô da Letícia, do Leonardo e do Gabriel, nascido sob as bênçãos de Ogum

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O Homem não é Sempre Igual

Um dos preconceitos mais conhecidos e mais espalhados consiste em crer que cada homem possui como sua propriedade certas qualidades definidas, que há homens bons ou maus, inteligentes ou estúpidos, enérgicos ou apáticos, e assim por diante. Os homens não são feitos assim.

Podemos dizer que determinado homem se mostra mais frequentemente bom do que mau, mais frequentemente inteligente do que estúpido, mais frequentemente enérgico do que apático, ou inversamente; mas seria falso afirmar de um homem que é bom ou inteligente, e de outro que é mau ou estúpido. No entanto, é assim que os julgamos. Pois isso é falso.

Os homens parecem-se com os rios: todos são feitos dos mesmos elementos, mas ora são estreitos, ora rápidos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou tépidos.

Leon Tolstoi 
1828  1910
Escritor famoso, nascido na Rússia, que na velhice, se tornou um pacifista, cujos textos e idéias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.Junto a Dostoiévski, Turgueniev, Gorki e Tchecov, foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.

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Pensamento de Um Anarquista

- Os grandes só nos parecem grandes porque estamos de joelhos. Levantemo-nos.

Pierre-Joseph Proudhon 
1809   1865
Flósofo político e econômico, nascido na França. Foi membro do Parlamento Francês e  considerado um dos mais influentes teóricos e escritores do anarquismo, sendo também o primeiro a se autoproclamar anarquista, até então um termo considerado pejorativo entre os revolucionários. Em vida chamado de socialista utópico por Marx e seus seguidores, rótulo sobre o qual jamais se reconheceu. Após a revolução de 1848 passou a se denominar federalista. Proudhon foi tipógrafo, assim como Cartola e Machado de Assis.

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Mais Um Pouquinho de
História da Música Popular

 Chiquinha Gonzaga - 1847/1935
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Marchinha de Carnaval,
que predominou no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60, principalmente nos bailes carnavalescos e nos blocos. Depois substituída pelos modismos ditados pela televisão.

No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, centenas de blocos carnavalescos que desfilam, durante o carnaval, continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas, embora haja pouca divulgação por parte dos meios de comunicação.

A primeira marchinha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.

Um estilo musical importado para o Brasil, descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido.

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