O Falso
Moralismo do Anti-doping no Futebol
Tenho acompanhado o noticiário de futebol, como rotina,
e, não raro, deparo com jogadores sendo pegos no anti-doping e geralmente este “doping”
é proveniente de medicamentos usados em casos de contusão ou,, às vezes, para
controlar o peso.
Há a suspensão preventiva, depois, caso se
confirme, punição por meses.
O interessante é que as drogas ingeridas são
receitadas por médicos ligados ao próprio futebol.
Surreal, mas não vou entrar nesta discussão,
primeiro por falta de conhecimento, depois porque seria algo longo e enfadonho.
Quero falar do doping no futebol e suas punições
que me parecem tão somente um discussão moralista, para desviar a atenção do que acontece nos bastidores, envoltos em
grandes denúncias de corrupção. Pune-se um jogador “dopado” para exorcizar o
que há de errado fora dos campos, envolvendo os dirigentes.
Não
sou especialista em drogas, a não ser as bebidas legais, pois nunca fiz uso de
nenhuma ilegal e não foi por moralismo nem por caretice, apenas desinteresse,
porém entendo que para melhorar o desempenho de um time, através da droga, seria
preciso “dopar” os onze e mais os reservas, até porque o futebol é um esporte
coletivo. E Pelé e Maradona já se aposentaram.
Tem outra coisa, de vez em quando, um atleta é
punido porque cinco dias antes da partida
fumou um baseado ou deu uma fungada num pó. Isto não é doping, mas punido como
se fosse, Mais uma faceta deste “moralismo”.
Pra terminar, acredito no doping para atletas que
pratiquem esportes individuais, no futebol aoenas um falso moralismo..
Jorge
Nicoli
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