sexta-feira, 16 de outubro de 2015




PENSAR COM HANNAH

Escravo de si mesmo

A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana.

 Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.

Hannah Arendt,
que nasceu em 14 de outubro de 1906


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SOPA DE CEBOLA


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