PENSAR COM HANNAH
Escravo de si mesmo
A suposição de que
a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que
ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana.
Só os vulgares consentirão em atribuir a sua
dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e
prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo
mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão
ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.
Hannah Arendt,
Hannah Arendt,
que nasceu em 14 de outubro de 1906
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SOPA DE CEBOLA
Boletim
de Arte e Cultura
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