domingo, 25 de outubro de 2015





POESIA

Medo de Amar

O azul alinhava o infinito,
minhas mãos alinham e alinhavam frases
e não quero falar das coisas do amor.

Estou a lutar contra o insensato coração.
As aranhas tecem as rede de filó
e só,
quero bordar minha mortalha,
mas meus olhos teimosos
preferem cuidar da saudade.

A morte é a rima preferida de meus versos
quando verso sobre o medo de amar.

Jorge Nicoli

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Dias 12 e 13 de novembro
na Casa da Cultura
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