segunda-feira, 23 de maio de 2016





A opinião alheia



Na realidade, o valor e a preocupação constante que atribuímos à opinião alheia ultrapassam, em regra, quase todo o objetivo ponderado, de modo que ela pode ser vista como uma espécie de mania generalizada ou, antes, inata. 


Em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, levamos em consideração a opinião alheia quase antes de qualquer outra coisa, e se fizermos uma análise precisa veremos que dessa preocupação nasce praticamente a metade de todas as aflições e de todos os temores sentidos por nós.

Pois a opinião alheia é a origem de todo o nosso amor próprio - muitas vezes magoado por ter uma sensibilidade doentia -, de todas as nossas vaidades e pretensões, bem como de nosso fausto e de nossa presunção. 

Arthur Schopenhauer 
1788   1860

Filósofo, nascido na Alemanha e seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação". Foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã e fortemente influenciado pela leitura das Upanishads.

Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tivesse a ver com a felicidade. O filósofo foi uma das primeiras referências de Nietzsche e que depois o  abandou, por perceber, assim com fez com Wagner, um certo “romantismo” que ele denominava  atitude decadente, inibidora dos instintos humanos


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