A opinião alheia
Na
realidade, o valor e a preocupação constante que atribuímos à opinião alheia
ultrapassam, em regra, quase todo o objetivo ponderado, de modo que ela pode
ser vista como uma espécie de mania generalizada ou, antes, inata.
Em tudo o
que fazemos ou deixamos de fazer, levamos em consideração a opinião alheia
quase antes de qualquer outra coisa, e se fizermos uma análise precisa veremos
que dessa preocupação nasce praticamente a metade de todas as aflições e de
todos os temores sentidos por nós.
Pois a
opinião alheia é a origem de todo o nosso amor próprio - muitas vezes magoado
por ter uma sensibilidade doentia -, de todas as nossas vaidades e pretensões,
bem como de nosso fausto e de nossa presunção.
Arthur Schopenhauer
Filósofo, nascido na Alemanha e seu pensamento
sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas
de sua época. Sua obra principal é "O
mundo como vontade e representação". Foi o filósofo que
introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã
e fortemente influenciado pela leitura das Upanishads.
Schopenhauer acreditava
no amor como meta na vida, mas não acreditava
que ele tivesse a ver com a felicidade. O filósofo foi uma das primeiras
referências de Nietzsche e que depois o abandou, por perceber, assim com fez com
Wagner, um certo “romantismo” que ele denominava atitude decadente, inibidora dos instintos
humanos
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e
Cultura
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