Uma Poesia do
Murilo
Reflexão n°.1
Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.
Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.
Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.
Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.
Murilo Mendes
1901 - 1975
Poeta e prosador , expoente do surrealismo brasileiro, era telegrafista, - como
Lamartine Babo - auxiliar de contabilidade, notário e Inspetor do Ensino
Secundário do Distrito Federal.
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura
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