Poesia de
Uma “Desconhecida”
Jatos
arbitrários
Ao despertar cruel
Das marés terrenas
Golpeiam, temidas,
Covardes hienas.
Sussurram nas ondas
De ódio assombroso.
Devoram, na farsa,
O sonho do povo.
Afogam denúncias
Na contracorrente
Das armas impunes
Do sangue da gente.
Resistem os gritos
De amor
(Não escuta?)
Do mar, fez-se arte.
Da dor, faz-se luta.
Bruna Valdez
Infelizmente não encontramos
referências sobre a autora, mas vale a poesia.
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura
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