segunda-feira, 30 de maio de 2016



Quase 48 Anos Depois, a Consciência
Não há como negar, a Fase Nacional do III FIC, em 1968, ficou marcada na história dos Festivais, tanto pela qualidade das vencedoras, como pela enorme vaia destinada aos jurados. 
Aqueles jovens, mais de 10 mil acotovelados no Maracanãzinho, queriama canção de Vandré (Caminhado) como vencedora. Era uma época de revolta contra o Sistema, aqui e na Europa. Um ano de grandes protestos estudantis contra a ditadura militar e que Vandré transformou em melodia.
“Quem sabe faz a hora”, era o que pensavam  aqueles jovens, então era inevitável os apupos, porém os jurados (corajosamente)  optaram pela melhor canção.
 Sabíá, de Tom e Chico, é muito mais música  que o protesto de Vandré, tanto melodicamente  quanto na harmonia, ainda contando com os belos versos de Chico.
Hoje, quase 48 anos depois, podemos dizer, sem a emoção da época, que, inclusive, Andança é melhor do que Caminhando, esta composta em cima de dois acordes e com uma letra simples e direta.
Por favor, antes que me crucifiquem como reacionário, a canção do Vandré  tem um enorme valor, até pela simplicidade, apenas, hoje mais maduro, tento consciência do comportamento do júri.

Jota Pedro
Colaborador do Sopa de Cebola
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura










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