Memórias
Futebolísticas
Bom, primeiramente pedir, mais uma vez,
desculpas aos lorenenses que apreciam estas Memórias, pois iremos
viajar com nossas lembranças por outras paragens. Pelos campos do
futebol. Na realidade uma continuação do que fizemos na edição comemorativa de
novembro, também porque vamos encerrando mais um ano dentro do
convencional calendário gregoriano.
E iniciamos nossa viagem falando do
campeonato paulista de 1917 quando o hoje extinto Paulistano conquistou o
título, ficando em segundo o Palestra
Itália – Palmeiras -, o que pode se repetir 100 anos depois. Já no carioca, o campeão foi o Fluminense e o
vice, o América, que era grande.
E continuamos recordando que há 50
anos, 1967, o Botafogo de Manga, Gerson,
Jairzinho sagrava-se campeão, vencendo na final o Bangu, de Paulo Borges,
Aladim, por 2 a 1, e o gol da vitória de Gerson. Enquanto isso por aqui pelos
gramados paulistanos, para variar o campeão foi o Santos, tendo como vice o São
Paulo. Houve empate na classificação, um jogo extra, o alvi-negro venceu por 2
a 1. O Santos tinha em sua equipe pelo menos 7 jogadores de seleção, destes,
cinco foram campeões em 1970, no México
– Carlos Alberto, Joel Camargo, Clodoaldo, Pelé e Edu -. Para se ter uma ideia
de como, naquele tempo, se levava a sério a máxima “a melhor defesa é o
ataque”, os três primeiros colocados, Santos, São Paulo e Corinthians tiveram
uma média superior a dois gols por partida, sendo que Flávio, do Corinthians
foi o artilheiro com 21 gols em 26 partidas.
Para encerrar nossa viagem pelos
gramados dos idos 1967, lembramos de dois títulos vencidos pelo Palmeiras, o
Robertto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, nesta vencendo o Náutico por 2 a 0, no
Maracanã – jogo desempate. Palmeiras de César, Ademir da Guia, Dudu. Tempos de
um futebol romântico, em que o povo estava nas gerais, nas arquibancadas e nos
alambrados agitando as coloridas bandeiras de seu time.
Da
Redação do
Sopa
de Cebola