segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Memórias Futebolísticas

Bom, primeiramente pedir, mais uma vez, desculpas aos lorenenses que apreciam estas Memórias,  pois iremos  viajar com nossas lembranças por outras paragens. Pelos campos do futebol. Na realidade uma continuação do que fizemos na edição comemorativa de novembro, também porque vamos encerrando mais um ano dentro do convencional  calendário gregoriano.
           
E iniciamos nossa viagem falando do campeonato paulista de 1917 quando o hoje extinto Paulistano conquistou o título, ficando em  segundo o Palestra Itália – Palmeiras -, o que pode se repetir 100 anos depois. Já  no carioca, o campeão foi o Fluminense e o vice, o América, que era grande.

            E continuamos recordando que há 50 anos, 1967, o Botafogo  de Manga, Gerson, Jairzinho sagrava-se campeão, vencendo na final o Bangu, de Paulo Borges, Aladim, por 2 a 1, e o gol da vitória de Gerson. Enquanto isso por aqui pelos gramados paulistanos, para variar o campeão foi o Santos, tendo como vice o São Paulo. Houve empate na classificação, um jogo extra, o alvi-negro venceu por 2 a 1. O Santos tinha em sua equipe pelo menos 7 jogadores de seleção, destes, cinco foram  campeões em 1970, no México – Carlos Alberto, Joel Camargo, Clodoaldo, Pelé e Edu -. Para se ter uma ideia de como, naquele tempo, se levava a sério a máxima “a melhor defesa é o ataque”, os três primeiros colocados, Santos, São Paulo e Corinthians tiveram uma média superior a dois gols por partida, sendo que Flávio, do Corinthians foi o artilheiro com 21 gols em 26 partidas.

            Para encerrar nossa viagem pelos gramados dos idos 1967, lembramos de dois títulos vencidos pelo Palmeiras, o Robertto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, nesta vencendo o Náutico por 2 a 0, no Maracanã – jogo desempate. Palmeiras de César, Ademir da Guia, Dudu. Tempos de um futebol romântico, em que o povo estava nas gerais, nas arquibancadas e nos alambrados agitando as coloridas bandeiras de seu time.

Da Redação do
Sopa de Cebola



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