sexta-feira, 17 de novembro de 2017



Exausto


Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar a leve palha de um pequeno sonho.

Quero o que antes da vida foi o sono profundo das espécies, a graça de um estado. Semente. Muito mais que raízes.

Adélia Prado

Poeta, nascida em Divinópolis, MG em 1935

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