Exausto
Eu quero
uma licença de dormir, perdão
pra descansar horas a fio, sem
ao menos sonhar a leve palha de
um pequeno sonho.
Quero o
que antes da vida foi o sono profundo das
espécies, a graça de um estado.
Semente. Muito mais que raízes.
Adélia
Prado
Poeta,
nascida em Divinópolis, MG em 1935
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