quinta-feira, 9 de novembro de 2017



 Conceitos Polêmicos
de Judith Butler*

Não existe, para Butler, um corpo natural, pré-existente, pois todo corpo está inscrito na cultura e é, portanto, significado pela linguagem e pelas práticas.
  
Todos os corpos são, então, generificados e o gênero pode ser entendido como a estilização do corpo a partir da materialização do sexo. O corpo é, dessa forma, produzido pelos discursos

Seguindo a lógica foucaultiana, Butler aponta que não é possível viver fora da norma: o gênero é limitado pelas estruturas de poder e não há possibilidade de escolha realmente livre. Há, porém, a possibilidade de subversão, ou seja, criação de espaços de potência e enfrentamento.

Não sendo possível se livrar das estruturas de poder (pois toda relação social é constituída a partir das mesmas), é possível, ainda que de forma restrita, interpretar a realidade de modo a burlar as expectativas de gênero.



*Judith Butler 
Nascida em  1956, nos EUA

 filósofa pós-estruturalista

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