Uma Questão sem
Resposta
Antes
eu adorava ouvir Imagine, do John Lennon, hoje acho uma chatice aquele
mundo perfeito imaginado pelo ex-Beatl. Quando jovem li O Pequeno Príncipe,
do Exupéry, adorei, tanto que o reli, até usei algumas frases
pseudo-filosóficas daquele menino tosco. Envelheci e dispensei toda e qualquer
possibilidade de voltar a usá-las.
Às vezes, imagino que descartar este tipo de mensagem
adocicada seja fruto do amadurecimento
ou, quem sabe, do envelhecer, porém quando penso que ainda me emociono lendo
poesias de Vinícius ou de Adélia, ou ouvindo Outra Vez, da Isolda, Disritmia, do Martinho da Vila ou As
Rosas Não falam, do Cartola, surge a questão: o que realmente mudou em mim?
Jorge Nicoli
Nenhum comentário:
Postar um comentário