quarta-feira, 8 de novembro de 2017


Uma Questão sem Resposta

Antes eu adorava ouvir Imagine, do John Lennon, hoje acho uma chatice aquele mundo perfeito imaginado pelo ex-Beatl. Quando jovem li O Pequeno Príncipe, do Exupéry, adorei, tanto que o reli, até usei algumas frases pseudo-filosóficas daquele menino tosco. Envelheci e dispensei toda e qualquer possibilidade de voltar a usá-las.

            Às vezes, imagino que descartar este tipo de mensagem adocicada  seja fruto do amadurecimento ou, quem sabe, do envelhecer, porém quando penso que ainda me emociono lendo poesias de Vinícius ou de Adélia, ou ouvindo Outra Vez, da Isolda,  Disritmia, do Martinho da Vila ou As Rosas Não falam, do Cartola, surge a questão: o que realmente mudou em mim?

Jorge Nicoli





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