Esquecer
com criatividade
Diante do trauma, da lembrança que ficou recalcada em substratos profundos de nossa inconsciência, que define o ser e o agir sociedades inteiras, como o que foi vivido em catástrofes como a nazista, a do Vietnã, a da colonização e escravização no Brasil, e tantas que conhecemos nas vidas pessoais e familiares, esquecer torna-se um remédio contra o sofrimento.
Diante do trauma, da lembrança que ficou recalcada em substratos profundos de nossa inconsciência, que define o ser e o agir sociedades inteiras, como o que foi vivido em catástrofes como a nazista, a do Vietnã, a da colonização e escravização no Brasil, e tantas que conhecemos nas vidas pessoais e familiares, esquecer torna-se um remédio contra o sofrimento.
Mas
esquecer não é apagar o que se viveu de modo abstrato, muitas vezes é
justamente pela “rememoração” que nos lembramos. Por isso, contar histórias,
fazer arte, ou seja, deixar-se levar pelas musas, continua sendo a melhor
saída.
A
vida criativa é a única que evita o mau esquecimento e, por outro lado, a má
lembrança que é o ressentimento.
Márcia Tibur
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