Uma pequena reflexão sobre Deus
Certa vez ousei ao fazer uma reflexão
sobre Jesus, agora arrisco a falar de Deus. Não pretendo entrar no campo da
Teologia, afinal me falta conteúdo para tal tarefa. Quero falar deste Deus que
habita entre nós e que tem diversos nomes, Jeová, Alá, Grande Arquiteto, entre
outros, e que também são atribuídas diversas funções, algumas
prosaicas como evitar gols ou ajudar a fazê-los, uns acertos na questão
amorosa também fazem parte destas tarefas ou ainda arrumar empregos, a
lista é longa, não caberia neste espaço. Um Deus servente.
Agora,
uns mais maldosos sempre evocam seu nome para atingir os inimigos. Um
Deus vingador. Outros pedem pouco, apenas que sejam felizes. O Deus bondoso. Se
bem que Ele já teve seus dias de sadismo e crueldade, época do Velho Testamento
em que mandava pragas, terremotos, maremotos, quando se via contrariado e
quando duvidava da fé de alguém exigia tarefas sobre-humanas, como sacrificar
filhos.
Claro
que não deixava ir até o fim, mas convenhamos, sadismo puro. Mas depois ficou
magnânimo, dócil, quando envia seu dileto Filho para nos salvar. Tempos do Novo
Testamento.
O
interessante é que cada religião ou seita tem um Deus particular que não
se parece com o Deus de Jesus. Sempre um Ser intolerante com os que não O
seguem e com os que professam uma crença que não a sua. Parece que, em cada
Templo, há um Deus que não é igual ao Outro, uns interessados em coisas
terrenas como o tal vil metal, outros somente preocupados com os fiéis
daquela seita.
De
tudo, fica a incerteza: qual Deus devo seguir? O Deus vil, que, vive a eliminar
adversários ou o Deus que é Pai, um Ser acima do bem e do mal? O Deus dos
fanáticos ou o Deus de Leonardo Boff, Frei Beto, Pe. Mário Bonatti, Chico
Xavier, Seu Araujo, João XXIII, Francisco? Acho que ficarei com este.
Xabgô
Colaborador
do
Sopa
de Cebola
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