sexta-feira, 24 de março de 2017





Uma pequena reflexão sobre Deus

 Certa vez ousei ao fazer uma reflexão sobre Jesus, agora arrisco a falar de Deus. Não pretendo entrar no campo da Teologia, afinal me falta conteúdo para tal tarefa. Quero falar deste Deus que habita entre nós e que tem diversos nomes, Jeová, Alá, Grande Arquiteto, entre outros, e que  também são atribuídas  diversas funções, algumas prosaicas como evitar gols ou ajudar a fazê-los, uns acertos na questão amorosa  também fazem parte destas tarefas ou ainda arrumar empregos, a lista é longa, não caberia neste espaço. Um Deus servente.

Agora, uns mais maldosos sempre evocam seu nome  para atingir os inimigos. Um Deus vingador. Outros pedem pouco, apenas que sejam felizes. O Deus bondoso. Se bem que Ele já teve seus dias de sadismo e crueldade, época do Velho Testamento em que mandava pragas, terremotos, maremotos, quando se via contrariado e quando duvidava da fé de alguém exigia tarefas sobre-humanas, como sacrificar filhos.

Claro que não deixava ir até o fim, mas convenhamos, sadismo puro. Mas depois ficou magnânimo, dócil, quando envia seu dileto Filho para nos salvar. Tempos do Novo Testamento.


O interessante  é que cada religião ou seita tem um Deus particular que não se parece com o Deus de Jesus. Sempre um Ser intolerante com os que não O seguem e com os que professam uma crença que não a sua. Parece que, em cada Templo, há um Deus que não é igual ao Outro, uns interessados em coisas terrenas como o tal vil metal, outros  somente preocupados com os fiéis daquela  seita.

De tudo, fica a incerteza: qual Deus devo seguir? O Deus vil, que, vive a eliminar adversários ou o Deus que é Pai, um Ser acima do bem e do mal? O Deus dos fanáticos ou o Deus de Leonardo Boff, Frei Beto, Pe. Mário Bonatti, Chico Xavier, Seu Araujo, João XXIII, Francisco? Acho que ficarei com este.

 Xabgô                                                                       
Colaborador do
Sopa de Cebola


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