quinta-feira, 4 de janeiro de 2018





Um Filme de Amor

Há o silêncio que ensurdece e há a solidão  em convulsão. Lá está o punhalem tom vermelho e os olhos vidradosolhando para o vazio. Pelo canto da boca escorre um fio de sangue  que se mistura  ao rubro baton.

Um choro convulso se mistura ao som do Doors, na mesa os copos vazios pelo chão cacos  de uma garrafa de vinho, vinho tinto a se confundir  com o sangue coagulado. A porta se abre, deixando à mostra a cena final de  um filme de amor.


Jorge Nicoli

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