Música,
Anos 60
Consumo
& Contracultura
Raul Seixas e Paulo Coelho
No Brasil, a década de 60 foi marcada por uma profunda
agitação política e diversas correntes culturais.
Havia a cultura engajada dos Centros Populares de Cultura
que continha uma intensa militância política na qual uma parte do movimento da
bossa nova evoluiu para as canções de protesto com o objetivo de conscientizar
as classes populares.
Por outro lado, havia a cultura de consumo, representada
pela Jovem Guarda e baseada na cultura do rock cujos maiores representantes
eram Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia.
No meio do caminho entre essas duas correntes surgiu o
Tropicalismo, movimento liderado por Caetano Veloso, Gilberto Gil e inspirado
no antropofagismo das vanguardas modernistas brasileiras dos anos 20. Por não
se encaixar nem nos padrões estéticos da cultura engajada esquerdista nem no
padrão de consumo industrial, o Tropicalismo teve curta duração.
Quando falamos do movimento de contracultura no Brasil, não
podemos esquecer de grandes nomes como Raul Seixas e Paulo Coelho – quem diria * -, dois artistas
intelectualizados, adotaram gestos e gírias contraculturais, lançaram um
manifesto, e começaram a fazer sucesso com músicas e alguns textos em que
narravam experiências, atitudes e indagações que marcaram o período,
especialmente a transformação de valores que o fim da década de 60 assistiu,
quem não se lembra da sociedade alternativa.
(excerto do
texto
Contracultura
no Brasil,
do blog Contraculturacm)
*grifo do
Blog
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Sábia
Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo de Teatro
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