segunda-feira, 8 de junho de 2015


Infeliz do país que precisa 
de certos ídolos

Ídolos e mitos fazem parte do inconsciente coletivo. Povos cultuam nomes, uns com merecimento, outros, frutos de uma boa propaganda. No Brasil não é diferente, a história criou heróis e mitos e a imprensa criou alguns ídolos, principalmente no esporte. A Globo, por exemplo, criou Sena, mesmo quem não curte automobilismo acha ele o máximo. Um herói e, com a morte trágica, virou um mito. Sem discutir suas qualidades técnicas,  fora do carro era um desastre. Nunca abriu a boca para algo que ficasse na memória de algum compatriota. Se estivesse aposentado, e não falecido, ninguém, além do Galvão, se lembraria dele, como ninguém se lembra do Popó, do Maguila, do Barrichelo, entre uns e outros. E  só lembramos do Pelé, porque o Edson, diz uma bobagem, do Ronaldo, o Gordo, porque continua se aproveitando da fama e falando e fazendo o que não deve. A lista é extensa, na maioria, de ídolos apenas habilidosos na sua profissão, não raro uma lástima com a boca aberta. Ou alguém consegue aproveitar alguma coisa que sai da boca do Neymar, do Ronaldinho Gaucho, do Zico  ou Kaká?


Jorge Nicoli

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Sopa de Cebola
discutindo o que merece ser discutido


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