Infeliz do país que precisa
de certos ídolos
Ídolos e mitos fazem parte do inconsciente
coletivo. Povos cultuam nomes, uns com merecimento, outros, frutos de uma boa
propaganda. No Brasil não é diferente, a história criou heróis e mitos e a
imprensa criou alguns ídolos, principalmente no esporte. A Globo, por exemplo,
criou Sena, mesmo quem não curte automobilismo acha ele o máximo. Um herói e,
com a morte trágica, virou um mito. Sem discutir suas qualidades técnicas, fora do carro era um desastre. Nunca abriu a
boca para algo que ficasse na memória de algum compatriota. Se estivesse
aposentado, e não falecido, ninguém, além do Galvão, se lembraria dele, como
ninguém se lembra do Popó, do Maguila, do Barrichelo, entre uns e outros. E só lembramos do Pelé, porque o Edson, diz uma
bobagem, do Ronaldo, o Gordo, porque continua se aproveitando da fama e falando
e fazendo o que não deve. A lista é extensa, na maioria, de ídolos apenas
habilidosos na sua profissão, não raro uma lástima com a boca aberta. Ou alguém
consegue aproveitar alguma coisa que sai da boca do Neymar, do Ronaldinho
Gaucho, do Zico ou Kaká?
Jorge Nicoli
------------------------------------------------------------------------------------------
Sopa de Cebola
discutindo o que merece ser discutido
Nenhum comentário:
Postar um comentário