O Realismo no Teatro

Ibsen

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O Realismo se manifestou fortemente na literatura, mas também teve sua representatividade no teatro. As ideias e fundamentos são basicamente os mesmos, a diferença é apenas a forma como o texto chega ao público.

No teatro, assim como na literatura, o heróis do romantismo é trocado por uma pessoa comum, do cotidiano e a temática é quase sempre engajada, abordando os problemas sociais da época.

A linguagem rebuscada usada no romantismo é trocada por uma linguagem semelhante à que o povo utiliza, estas são algumas das principais características encontradas nas peças teatrais realistas.

O francês Alexandre Dumas (1824-1895), autor de “A Dama das Camélias”, o norueguês Henrik Ibsen (1828-1906), de “Casa de Bonecas”, tratando da situação social da mulher, são referências no teatro realista.

Outras peças destacadas no teatro do realismo são “Ralé e Os Pequenos Burgueses” do russo Gorki (1868-1936) e “Os Tecelões” do alemão Gerhart Hauptmann (1862-1946).

O drama realista ganhou importância especialmente com as peças de Henrik Ibsen, que retratou acontecimentos sociais da época. Já no teatro inglês, George Bernard Shaw abordou os problemas sociais de maneira engraçada e engenhosa e sua primeira obra foi “Casa de Viúvos, em 1892.

No teatro brasileiro, o Realismo foi uma tentativa de retratar a vida de modo objetivo, pois veio como uma reação aos melodramas e às comédias sentimentais antes apresentados, e acabou por assumir diversas formas, desde o leve realismo com a comédia de costumes, até a pesada tragédia apresentada pelo naturalismo.

(extraído de

InfoEscola)

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Sábia Indecisão

Muito Mais Que Um Grupo de Teatro