A espontaneidade
O homem produz tudo
o que sai da sua natureza. Concorre com a sua atividade; fornece a força bruta
que produz o resultado. Mas a direção dessa força não lhe pertence.
Dá a matéria: a
forma, porém, vem doutra parte. O verdadeiro autor das obras espontâneas é a
natureza humana, ou, se se quiser, a causa superior da natureza.
Neste ponto
torna-se indiferente atribuir a causalidade a Deus ou ao Homem.
O Espontâneo é à
uma humano e divino. Está nisto a conciliação de opiniões, antes incompletas do
que contraditórias, que, segundo dizem respeito a uma ou outra face do fenômeno,
têm igualmente uma parte de verdade.
Ernest Renan,
Escritor e filósofo francês
1826/1892
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CONSERVATÓRIO
Lorena
Um Espaço de Arte e
Cultura
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