terça-feira, 10 de novembro de 2015



ISSO É RIMBAUD

Assim, minha tristeza voltando sempre, e me achando mais perdida aos meus olhos - como a todos os olhos que quisessem me encarar, se eu não tivesse sido condenada para sempre ao esquecimento de todos! - eu tinha cada vez mais fome de sua bondade.

Com seus beijos e abraços amigos, era mesmo um céu, um escuro céu, onde eu entrava, e onde gostaria de ser deixada, pobre, surda, muda, cega.

Já eu me acostumava. Eu nos via como duas boas crianças, livres para passear no Paraíso de tristeza.

1854/1897

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TEATRO
Dias 11 e 12, 19:30 h
Casa da Cultura



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