ISSO É RIMBAUD
Assim, minha tristeza voltando sempre,
e me achando mais perdida aos meus olhos - como a todos os olhos que quisessem
me encarar, se eu não tivesse sido condenada para sempre ao esquecimento de
todos! - eu tinha cada vez mais fome de sua bondade.
Com seus beijos e abraços amigos, era
mesmo um céu, um escuro céu, onde eu entrava, e onde gostaria de ser deixada,
pobre, surda, muda, cega.
Já eu me acostumava. Eu nos via como
duas boas crianças, livres para passear no Paraíso de tristeza.
1854/1897
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TEATRO
Dias 11 e 12, 19:30 h
Casa da Cultura
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