"NÃO HÁ ESPERANÇA SEM MEDO, NEM MEDO SEM ESPERANÇA"
(Spinoza)
O
desamparo é uma condição inerente da vida humana e o surgimento de um sintoma
(depressões, medos, ansiedades, compulsões, etc) acontece diante da
possibilidade de não correspondermos às exigências provindas de dentro ou de
fora de nós mesmos, não atingindo nossos ideais...
O
medo, por exemplo, trata-se da expectativa de que algum mal ocorrerá, embora
possa não ocorrer.
Enquanto
a esperança contém a expectativa de que algum bem ocorrerá, embora também possa
não ocorrer.
São
especificamente nossas dúvidas e nosso desamparo que nos levam a sentir
esperança ou medo.
Se
tirarmos a dúvida, a esperança se torna segurança, enquanto o medo pode se
tornar desespero.
Não
existem, portanto, garantias quando se trata de afetos e emoções...
Quantas
vezes não se sentiu um medo irracional ou se desesperou em vão?
Quantas
vezes se manteve a esperança, mesmo não tendo nada de concreto que mostrasse que daria certo?
O
medo e a esperança influenciam significativamente em nossa escolhas e são os
significados atribuídos às nossas experiências que sustentam nossos medos e
esperanças.
Michaele Bennaton
Psicóloga /Psicanalista
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TEATRO
O ENSAIO N. 2
Casa da Cultura
Hoje, 19:30 h
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