Autobiográfico
Não importa
de onde vim,
não incomoda
para onde vou,
caminho
chutando latas e pedras
machucando
os pés descalços.
caindo
e levantando
rindo das
coisas da vida,
chorando
pelo que não é da vida.
Caminho
cantando canções da minha infância
escrevendo
versos da minha velhice,
mudando o
que pode ser mudado,
aceitando o
que não se pode mudar.
Caminho
lutando contra a inércia,
convivendo
com demônios,
ao lado da
vida e da morte.
Caminho a
buscar a imagem
que se
perdeu
para encontrar
o Deus que se escondeu
nos vãos das
eternas angústias
que
preenchem a minha existência.
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SOPA DE CEBOLA
Compartilhando
inteligência
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