terça-feira, 5 de maio de 2015



Divagação sobre  Jesu
            Falar de Jesus Cristo será fácil se  eu optar por falar  apenas no aspecto religioso, um homem que teria morrido para salvar a humanidade. Filho único de Deus, que foi concebido sem pecado, morto dois dias antes da Páscoa e que ressuscitou no terceiro dia para  subir aos céus.  ''Agora se resolver discutir algumas questões sobre à luz da razão fatalmente haverá críticas, principalmente dos religiosos mais fanáticos, que querem ver Jesus apenas pelos olhos da fé. Que é normal, pois o que move a religião é a fé.
            Mas calma, não pretendo entrar em grandes polêmicas, até porque me falta um   conhecimento  mais profundo do assunto. Mesmo assim vou me arriscar  a falar da sexta feira que teria ocorrido a morte de Jesus, ou melhor, começar uns dias antes quando Ele  é levado à presença de Pilatos e este, político como era, resolveu entregar à decisão aos judeus. A parte conhecida da  história, a escolha entre Barrabás e o Filho de Deus. Era comum na época, por ocasião da proximidade da Páscoa soltar um preso. O povo optou por Barrabás, o que me parece estranho. Se foi o povo, o escolhido não seria Jesus? Segundo a Bíblia. Ele levava multidão para  ouvi-lo. Ou não foi o povo e sim os sacerdotes  que fizeram a escolha? Jesus não era muito querido por esta casta.
            Outra coisa a considerar, Barrabás, de fato, não era ladrão nem salteador, era zelote, um grupo que queria a libertação através da luta armada. Judas também era um deles e se aproximou de Jesus, para entregá-lo aos romanos, na esperança que o Unigênito de Deus, quando fosse preso chamasse o povo para se rebelar, mas a libertação que Ele queria não era deste mundo. Judas fracassou,, assim como fracassou a rebelião dos zelotes. Foram massacrados pelo exército romano que deixaram vivos, Barrabás, Dimas e Gestes que, crucificados, serviriam de exemplos para qualquer outra tentativa de rebelião.
            Mel Gibsom um religioso ortodoxo, em seu filme Jesus, faz acusação  aos judeus que seriam os responsáveis pela morte de Cristo. Os judeus, povo ou os sacerdotes, fizeram o tinham  que fazer, escolher um para ser liberto, e eles nunca consideraram Jesus como o Messias, os romanos cumpriram a lei, pois a eles pertencia o poder. Crucificaram três homens porque eles perturbavam a paz, de um modo ou  de outro, e o povo – como sempre – foi um personagem passivo nesta história.
            O fato é que Jesus tinha pouca importância para os romanos, para eles somente  mais um pregador, o incômodo era dos sacerdotes, pois Jesus contrariava alguns interesses religiosos , tanto que Pilatos, para não se indispor com eles, lavou as mãos.
            Jesus Cristo foi crucificado e nada mudou, o cristianismo só ganhou força com Paulo. Mas isso é uma história para outra divagação.
Xangô
Colaborador do Sopa de Cebola
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Mandala
Parceira do Sopa de Cebola
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                                                                                  Xangô



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