quarta-feira, 6 de maio de 2015



Nota sobre um Homem

Não se muda o mundo, muda-se o homem e o homem pode mudar as coisas do mundo. Para tanto o homem deve ser um predestinado. Uns acreditam em missão designada por Deus. São os crentes. Aos descrentes não caberia nenhuma missão? Uma discussão mística que não vem ao caso de um homem não crente  em Deus que mudou algumas coisas no mundo com sua inteligência, sua tenacidade, sua teimosia e, acima de tudo, sua coragem. Nunca teve medo de arriscar, de por em prática suas teses como, por exemplo, afirmar que a causa da doença era psicológica e não orgânica. Isto há mais de 100 anos. Da mesma forma quando usou a hipnose para curar histeria e, mais ainda, quando afirmou que o desejo sexual era a energia motivacional primária responsável pela vida humana e causa de alguns problemas psicológicos. Um homem que não inventou o inconsciente mas criou mecanismos para entende-lo. Não inventou a mente humana, mas criou um processo que possibilitou se chegar a   Não inventou a psicologia mas, graças a ele,  ela sobrevive com dignidade e respeitabilidade.
Um homem culto que se tornou popular por que explicaria tudo. O que não é uma verdade, mas se não explica tudo, suas teses podem explicar muito o comportamento humano.
O espaço é pequeno pára contar a história deste homem. Como é exíguo para descrever a sua contribuição para o desenvolvimento do ser humano e a psicanálise  foi o caminho encontrado por Sigmund Freud, nascido numa cidade do Império Austríaco, hoje pertencente à Republica Tcheca, em 6 de maio de 1856.
Como todo o gênio, admirado e contestado e como todo  o gênio, não passou pelo mundo em vão. Faleceu em 1939.


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