sexta-feira, 15 de maio de 2015




Racismo, de novo

No dia 13 escrevi um texto sobre a tal libertação dos escravos no Brasil, em que dizia que acabou a escravidão mas não a segregação. Aí deparo com a notícia de que duas negras e cotistas de uma Universidade de Pelotas foram vítimas da violência racista, então resolvi voltar ao assunto.
O negro continua segregado neste País, continua sendo tratado como raça inferior, continua sendo vítima do preconceito e do racismo. Há uma boa intenção do atual governo de fazer a inclusão do negro na sociedade, permitir que freqüente as Universidades, só que não se consegue inclusão somente com decretos. É preciso muito mais. É preciso punir com rigor os agressores, criar matéria no ensino básico sobre convivência social, contar para as crianças a história do negro sob a  ótica do negro, ensinar que a alma não tem cor, desmistificar a heroína Isabel e, sobretudo, mostrar a participação do negro na construção deste País. Não sei se é a solução, mas pode ser um primeiro passo para arrancar esta mancha de nossa bandeira.

Jorge Nicoli
O branco mais negro deste Brasil,
afilhado de Ogum e protegido por Xangô

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Sopa de Cebola

na luta pela igualdade

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