O peso do vazio
Caminhando, pisando em
pedras, fitando o nada. Pensamentos vagabundeando, preguiçosos, perdidos no vão
escuro da mente ociosa. As pedras machucam meus pés, o vazio machuca minha
alma.
A chuva molha meu rosto e o frio afaga minhas
carências. Tropeço aqui e acolá, caio, nem sempre quero levantar. Olhos para as
feridas dos joelhos , sinto a dor escorrendo
pelas vísceras.
Caminho pisando pedras, com o corpo molhado pela chucva e o peso do
vazio sobrecarregando os ombros.
Outono,2015
Jorge Nicoli
Castelinho
Parceiro do
Sopa de Cebola
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