Ha um quê de jovialidade no ar,
por isso a cidade toda se ilumina.
Há um quê de fulgor na íris,
por isso todo o dia se azuleja.*
Há cores na paixão,
por isso o arco-iris colore os céus.
Neste infinito de cores me lambuzo
e abuso do eterno viver.
Há uma certa embriaguez no amor
e bêbado me desnudo,
correndo como criança
pelas estradas da vida.
Lambuzado em cores e amores
tropeço, caio e choro.
Enquanto anjos e querubins
cantam louvores.
Armado de coragem, levanto
e tranco meus medos
num quarto de despejo.
Aí me deixo levar pelo desejo
de viajar pelos astros,
de me perder nos amores,
e me encontrar nas cores
desta colorida paixão.
(*
apropriada de Djavan)
Jorge Nicoli
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GRÁFICA COLOR 7
Sacolas e
embalagens
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