A falácia do homem livre
Cá entre nós, a
servidão, de preferência sorridente, é pois inevitável. Mas não o devemos
reconhecer.
Quem não pode fugir
a ter escravos, não valerá mais que os chame homens livres?
Por princípio, em
primeiro lugar, e depois para os não desesperar. É-lhes bem devida esta
compensação, não acha?
Deste modo eles continuarão a sorrir e nós
manter-nos-emos de consciência tranquila. Sem o que, seríamos forçados a
voltar-nos para nós mesmos, ficaríamos loucos de dor, ou até modestos, tudo é
de temer.
Albert Camus, in
1913/1960
Escritor/Novelista/Ensaísta/Compositor/Filósofo
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Grupo de Teatro
“Sábia Indecisão”
O ENSAIO N. 2
Nesta quarta, dia 9
19:30 h
Casa da Cultura
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