Um autor deve intervir o menos possível na elaboração da sua obra
Penso que um autor
deve intervir o menos possível na elaboração da sua obra.
Deve procurar ser
um amanuense do Espírito ou da Musa (ambas as palavras são sinônimas), e não
das suas opiniões, que são o que de mais superficial nele existe.
Assim o entendeu
Rudyard Kipling, o mais ilustre dos escritores comprometidos. A um escritor,
disse-nos, é-lhe dado inventar uma fábula, não a moralidade dessa fábula.
Jorge Luís Borges,
1899]1986
Escritor, poeta e ensaísta nascido na Argentina
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura
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