quinta-feira, 9 de abril de 2015

Memórias  2
          E nossas lembranças passeiam pelos velhos tempos da política local que viu nascer um fenômeno e quase viu um outro surgir, jovem, eleito vereador com 18 anos, dono de uma oratória  brilhante, conquistou a simpatia de jovens e de alguns mais idosos. Mesmo filiado ao partido da ditadura que assolava o País conseguia empolgar. Surgiu e, por razões que a própria razão desconhece, ficou pelo meio do caminho.
         Como pelo meio do caminho ficaram dois outros jovens que despontavam como líderes políticos. Eleitos vereadores com votações expressivas, criaram condições  para se tornarem prefeitos, porém perderam e se perderam nos meandros da política.  Hoje são meros coadjuvantes.  Lorena que teve apenas uma mulher à frente do Executivo e só não teve outra porque naqueles tempos da nefasta ditadura foi criada  a sub-legenda, em que a soma de votos dela determinava o vencedor. A candidata teve quase o dobro do segundo colocado, mas perdeu. Não queira explicação.
         Política que produziu o candidato  das prostitutas e dos ébrios, outros que entraram calados e saíram mudos, outros tantos verborrágicos.  Alguns folclóricos, outros quase catedráticos, conhecedores  dos meandros da casa de leis. Casa que teve em sua direção, vereadores de alto gabarito e uns nem tanto.
         Enfim, aqueles tempos podem ter sido diferentes em alguns momentos, porém em outros se parecem em demasia com estes novos tempos da política desta terra de Arnolfo de Azevedo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário