“Cinquenta Tons de Cinza” (Fifty Shades of Grey, EUA, 2015, direção de Sam-Taylor Johnson, com: Dakota Johnson, Jamie Dornan. Anastacia Steele é uma jovem estudante de Literatura, 21 anos, recatada e virgem. Um dia, substituindo a amiga numa entrevista, conhece o Dr. Grey, um jovem e rico empresário. Depois daquele encontro a vida deles dois vai seguir um rumo bem diferente. Seria amor ou uma simples atração física?
Um grande sucesso da escritora E.L. James repete na bilheteria, um dos mais esperados e provavelmente, um dos piores da temporada. A história não tem nada de especial, os atores principais não passam a devida “química”: parecem constrangidos quando contracenam, afinal se propõe a tratar de relacionamento, A ingenuidade da garota é superada por sua própria curiosidade e ela aceita entrar no jogo do Sr Grey, adepto do sadomasoquismo. Vendido como drama/erótico ou romance, mas não a como não rir diante da discussão das clausulas do contrato entre eles: o que se pode e o que não se pode na hora das sessões de sadomasoquismo. A mulher ainda é um simples objeto sexual em pleno século XXI? Deixando todo falso moralismo de lado, o filme é uma grande bobagem: não tem erotismo, não é um “pornô chic”, será que os leitores da obra curtiram ou curtirão? Quer erotismo? Que tal ler algo do Marquês de Sade ou similar? Filmes? Veja Ninfomaníaca, partes 1 e 2 ou O Último Tango em Paris O que mais dói? Saber que tal livro faz parte de uma trilogia...
Joel B. Ramos
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